Amarelo é a cor, segundo o Código de Trânsito, que sinaliza atenção nos semáforos urbanos. Esse conceito pode ser utilizado também quando definimos a importância do Setembro Amarelo: a atenção é essencial quando se trata de prevenir casos de suicídio. Frases que podem ser consideradas banais devem ser observadas com maior cuidado quando são ditas com frequência, como “quero sumir”, “estou cansado de tudo”, “vou deixar vocês em paz”, “eu queria poder dormir e nunca mais acordar”. A manifestação pode revelar um sofrimento intenso, uma dor insuportável que precisa de ajuda, mas, principalmente, de muita sensibilidade para ser identificada, acolhida, escutada e cuidada.

Setembro chegou e é hora de lembrar ainda mais sobre a importância da doação de órgãos, especialmente neste momento em que houve uma queda de cerca de 27%, no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados do MG Transplantes, de janeiro a agosto deste ano foram doadas 363 córneas, 43 escleras, 127 medulas ósseas, 340 rins, 32 corações, 6 fígados/rins, 88 fígados, 11 rins/pâncreas e 3 pâncreas. Um total de 1013 órgãos. Um número bem abaixo do ano passado quando, no mesmo período, foram realizadas 1539 doações. A queda em Minas Gerais, no entanto, é bem menos expressiva que em outros estados do país, como os das regiões Norte e Nordeste.

No dia mundial de combate à doença, desafio ainda é a adesão ao tratamento

Eliminar a tuberculose (TB) em Minas, no Brasil e no mundo até 2030. Essa meta exige o esforço conjunto dos serviços de saúde pública e das pessoas infectadas por uma enfermidade milenar que tirou a vida de 1,3 milhões de homens, mulheres e crianças mundialmente em 2022. Uma média diária de 3.500 óbitos. Em solo nacional, foram 5 mil mortes e 78 mil novos casos no mesmo ano. Globalmente, é a segunda doença infecciosa e transmissível que mais mata (após a covid-19).

O Simpósio também destacou o pioneirismo mineiro na história mundial da medicina

Com quase cinco décadas de existência, o Hospital João XXIII (HJXXIII) é um dos principais centros hospitalares de formação de profissionais do Brasil e do mundo. Sua posição de destaque é consequência dos resultados alcançados por gerações de profissionais, alguns pioneiros, que escreveram o nome do HJXXIII, um dos poucos hospitais brasileiros especialistas em trauma, na história da medicina nacional e internacional.

Evento realizado pela Maternidade Odete Valadares promoveu troca de conhecimentos para fortalecer as boas práticas no cuidado materno-infantil

Mais de 400 profissionais de diversas áreas da saúde que atuam diretamente na assistência à gestante, parturiente, puérpera e ao recém-nascido se reuniram no dia 10/6, no auditório do Colégio Monte Calvário, em Belo Horizonte, com o objetivo fortalecer as práticas assistenciais, estimular a troca de experiências e promover a qualificação contínua do cuidado materno-infantil.

Com mais de 13 mil cirurgias realizadas por ano, unidade da Fhemig é referência em Minas e uma das maiores do país

“O trauma é uma doença cirúrgica, portanto, o Hospital João XXIII (HJXXIII) é, necessariamente, um hospital cirúrgico”. A frase dita pelo cirurgião geral e diretor assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência (CHU) da Fhemig, Victor Ikeda, na abertura do 2º Simpósio de Assistência Cirúrgica do CHU, revela o papel central desse tipo de assistência. O evento reuniu, entre ontem e hoje (11/9), quase duas centenas de profissionais da saúde para discutir e trocar experiências no auditório do HJXXIII.

Celebrada desde 1992, a primeira semana de agosto é dedicada, em todo o mundo, à promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno. A OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde) recomenda a amamentação exclusiva até o 6º mês de vida e o aleitamento complementar por outros alimentos até pelo menos os dois anos de idade. Em 2020, a Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM 2020) tem como mote o tema “Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável”. Tal perspectiva tem o objetivo de propor uma reflexão sobre o impacto da alimentação infantil no meio ambiente e da necessidade de apoiar e estimular o aleitamento materno para a saúde do planeta e de seus habitantes.

Hospital Regional de Barbacena realiza captação de múltiplos órgãos e contribui para diminuir lista de espera em meio à queda do número de doações e transplantes devido à ômicron

“Com a variante ômicron, o número de transplantes realizados e de órgãos captados em Minas Gerais caiu ainda mais. Em janeiro deste ano, foram nove doadores”. A constatação do diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado, revela uma queda de mais de 50% no número de doadores, comparado a dezembro do ano passado, quando foram registrados 20 doadores.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para pacientes com epilepsia por meio de atendimento médico e medicamentoso

Os portadores da doença têm acesso às medicações nos postos de saúde e também na Farmácia de Minas. Segundo a Portaria Conjunta do Ministério da Saúde Nº14 de junho de 2018, a epilepsia é uma doença que se caracteriza por uma predisposição permanente do cérebro em originar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais dessa condição.

Campanha “Novembro Roxo” chama a atenção para a importância de um pré-natal de qualidade e humanizado; maternidades da Fundação aproveitam o mês para capacitar profissionais e sensibilizar equipes

O maior desejo de uma mãe que entra em uma maternidade para dar à luz é sair com seu bebê saudável nos braços algumas horas depois. Mas, algumas vezes, por motivos diversos, isso não é possível. Um deles é a prematuridade, definida como o nascimento antes do tempo previsto e, que em algumas situações, exige que a criança permaneça internada em uma UTI neonatal durante dias ou até meses. A campanha Novembro Roxo, realizada de forma internacional, busca sensibilizar a população sobre a importância do pré-natal feito de forma correta e da capacitação de profissionais, visando qualificar o modelo assistencial e diminuir as taxas de parto prematuro e mortalidade materno-infantil no país.

Aliada ao frio, a baixa umidade do ar provoca maior incidência de casos de crianças com doenças respiratórias 

Nesta época do ano, em que as temperaturas estão mais baixas e o tempo mais seco, é comum o aumento no número de atendimentos a crianças com doenças respiratórias no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII). Neste ano, somente de abril a junho, já foram atendidas 3.311 crianças com problemas respiratórios na unidade. Um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.258 atendimentos. O crescimento também foi observado nas internações no CTI da unidade, que passaram de 768 para 1.353.